quinta-feira, 23 de abril de 2009

Florais de Bach


Dr. Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, um vilarejo perto de Birmingham, Inglaterra.

Com 17 anos alistou-se no Corpo de Cavalaria de Worcestershire, onde pode liberar mais seu amor pelos animais e passar algum tempo em contato com a natureza. Nesta época já não se conformava com os tratamentos paliativos que seus colegas trabalhadores recebiam, e acreditava haver um meio de curar realmente, inclusive as doenças tidas como incuráveis.

Com 20 anos entrou na Universidade de Birmingham. Finalizou os estudos com o treinamento prático no "University College Hospital" em Londres, em 1912. Além dos diplomas e títulos que obteve ao se formar, recebeu também os títulos de Bacteriologista e Patologista, em 1913, e o diploma de Saúde Pública, em 1914.

Neste ano, foi rejeitado para servir na Guerra fora do país, provavelmente por sua saúde frágil. Entretanto, ficou responsável por 400 leitos no "University College Hospital", com o trabalho no Departamento de Bacteriologia e também como Assistente Clínico do Hospital da Escola de Medicina (período de 1915 a 1919). Trabalhou incansavelmente mesmo não sentindo-se bem, e, após avisos constantes de pré-estafa não respeitados, teve uma severa hemorragia em julho de 1917. Submetido a uma cirurgia de urgência, foi-lhe comunicado que talvez não tivesse mais que três meses de vida.

No entanto, sentindo uma melhora, reuniu suas forças e foi para o laboratório trabalhar. Passou a dedicar-se à pesquisa dia e noite. Além de não pensar na doença por ter a sua mente ocupada, voltar a trabalhar em função do objetivo da sua vida lhe trazia energia para prosseguir. Em pouco tempo estava totalmente recuperado.

Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da bacteriologia. Trabalhou em tempo exclusivo para o "University College Hospital", e depois como bacteriologista do "London Homeopathic Hospital", permanecendo lá até 1922.

Foi nesta situação que conheceu a Doutrina de Hahnemann e seu livro básico: o "Organon da Arte de Curar", escrito mais de cem anos antes do seu tempo. Descobriu a genialidade de Hahnemann, que curava mais guiado pelos sintomas mentais que pelos físicos.

Em 1926, publica com C.E. Wheeler o "Cronic Disease. A Working Hypothesis".

Na mesma época Dr. Bach começou a utilizar medicamentos preparados com plantas, e foi a esta altura que utilizou pelo sistema homeopático de diluição e potencialização, duas flores que trouxe de Gales, em 1928. Estas plantas eram Impatiens e Mimulus. Pouco depois também utilizou Clematis. Os resultados foram encorajadores. Também nesta época começou a separar os indivíduos por grupos de semelhança de comportamento, como se sofressem do mesmo problema. Ele mesmo conta que isto aconteceu, depois que foi em uma festa, e ficou em um canto observando as pessoas quando aí teve um insight. Bach imaginou que deveria existir um medicamento que aliviasse este sofrimento comum a cada grupo de indivíduos.

Em 1930, resolveu largar toda sua rendosa atividade em Londres, o consultório da Harley Street e os laboratórios, para buscar na natureza este sistema de cura que idealizara desde pequeno, e que sentia estar próximo dele. Tinha, então, 44 anos. Partiu para Gales. Ao chegar, descobriu que levara por engano uma mala com calçados no lugar de uma com o material necessário para o preparo de medicamentos homeopáticos: almofariz, vidros, etc. Isto acabou impulsionando-o mais rapidamente na direção da descoberta de um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas. A homeopatia não estava longe, mas não era exatamente o que procurava.

Deixou, portanto, a fama, o conforto e um lugar de destaque na sociedade médica londrina. Antes de ir, queimou tudo o que já tinha escrito até então e deixou o resto do trabalho para ser concluído pelos colegas e auxiliares que trabalhavam com ele.

A maioria dos colegas o condenou. Foi, no entanto, encorajado pelo Dr. John Clark, diretor do Homeopathic World, um jornal médico homeopático, que colocou seu periódico à disposição para que Bach publicasse suas descobertas. Esta oportunidade foi totalmente aproveitada por Bach.

No outono de 1935, descobriu Mustard, o último dos 38 florais. Morreu dormindo em 27 de novembro de 1936 (de parada cardíaca com 50 anos de idade) em sua casa em Monte Vernon, Grã Bretanha, onde hoje funciona o Bach Centre e onde são colhidas as flores e preparadas as essências.

As Essências Florais no Mundo de Hoje

O uso de flores e plantas no tratamento humano é muito antigo. Pesquisas indicam que as flores já eram utilizadas com este objetivo antes de Cristo. Os aborígines australianos comiam a flor inteira para obter os seus efeitos, tanto os egípcios, como os africanos e os malaios já faziam uso delas tratar dos desequilíbrios emocionais. Há registros de que no século XVI Paracelsus já utilizava as essências florais para tratar de desequilíbrios emocionais em seus pacientes.

Nos anos 30, o Dr. Edward Bach queria as essências florais nas casas das pessoas, onde a mãe pudesse indicar o melhor floral para o seu filho. Hoje, passados 70 anos, a Terapia Floral está se consolidando, a cada dia, nos consultórios dos terapeutas, psicólogos, médicos, etc do mundo inteiro.

As essências florais são consideradas remédios homeopáticos nos EUA. A Inglaterra tem rígidos padrões de qualidade com os seus remédios. E, assim é em vários países do mundo. No Brasil, as essências florais surgiram nos anos 80 e se intensificaram nos anos 90 e são consideradas complementos alimentares.

Em 1996, a The Dr. Edward Bach Foundation, da Inglaterra, promoveu o Primeiro Curso Internacional de Terapia Floral no Brasil com o objetivo de divulgar as essências Florais de Bach e de formar Practitioners (Terapeutas Florais reconhecidos e avalizados pela Fundação Bach). Como se vê, é um mercado muito novo, em expansão no mundo inteiro. Os brasileiros são muito receptivos a este tipo de tratamento natural, sem contra indicações e sem efeitos colaterais.

No próximo post vamos estudar a primeira essência de Bach em ordem alfabética.


Cherry Plum

Fontes: http://www.florais.com.br/si/site/1004

http://www.edwardbach.org/therapy/remedyplants.asp?pagenameid=PP1CHE

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Creme sem produtos de origem animal



Recebi por e-mail há algum tempo e achei muito interessante, estou testando e em próximos posts vou descrever cada uma das essências.

Para quem não quer se arriscar, comprando cremes hidratantes que podem conter produtos de origem animal, passo o creme (hidratante, clareador e regenerador da pele) que uso há muitos anos.

Pode ser usado na pele sensível.

Durante o dia, use um bloqueador solar por cima.

Mande fazer em farmácia de manipulação:

Em 30g de creme ou gel (no caso de pele oleosa) adicionar: Rescue + Crab Apple + Impatiens + Wild Oat + Pine

Use de manhã, com a pele limpa, e à noite, antes de dormir, também com a pele limpa.

Receita de Martha Follain

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Leonurus um floral para equilíbrio e evolução



Nome: Leonurus
Sistema: Florais de Minas
Nome popular: Rubim
Nome científico: Leonurus sibiricus L.

Normalmente todos os sites e blogs que encontramos na net sobre estudo de florais começam pelo sistema de Bach e seu famoso Rescue. Esse sistema é importantíssimo, pois foi o primeiro a ser criado, mas resolvi fazer diferente, vou começar prestigiando um sistema nacional e falando de um floral que estou usando.

Leonurus, do sistema Florais de Minas, estabelece um fluxo ordenado e contínuo de impulsos vitais e criativos, os quais ao se expandirem atingem toda a periferia do indivíduo ao mesmo tempo produzindo "verticalização" e "elevação" moral e espiritual. Desperta a atenção para os inúmeros momentos e situações especiais da vida, para as oportunidades que ciclicamente retornam durante a trajetória evolutiva. Traz a percepção de que as misteriosas ocorrências da vida não são fortuitas, ocasionais, mas estão intimamente relacionadas com a verdade individual e com a finalidade última da criação Divina. Colabora para o pleno enquadramento psíquico-espiritual na dinâmica do espaço e do tempo, dilatando a percepção clara de que existe uma força intransponível direcionando a vida em seus detalhes. Visa o equilíbrio na perspectiva de percepção horizontal (vida prática, material) com a sensibilidade no plano vertical (vida teórica, espiritual).

Se você sente que já se desenvolveu numa determinada área de sua vida e quer dar um salto para um próxima etapa, esse floral pode ser muito útil.

Veja na imagem como há primeiro um crescimento horizontal da planta e depois vertical, essa assinatura remete as propriedades do floral.

Essa imagem foi cedida por Ednamara Batista Vasconcelos e Marques, co-criadora e pesquisadora dos Florais de Minas.

Nos próximos posts, vou falar sobre o tradicional sistema de Bach e sobre cada uma de suas essências.

Fonte: http://www.floraisdeminas.com.br/www/portal222/conteudo.php?sesso_id=31&conteudo_id=28